Vista noturna de Florianópolis a partir do Morro da Cruz. |
Promovido pela Prefeitura de Florianópolis e organizado pelo Sebrae (pelo o que entendi é isso), aconteceu o Primeiro Wokshop do Plano de Marketing da cidade.
Acredito que foi mais para validar conceitos e ações, mas foi super produtivo. Me surpreendi pela adesão das entidades - sim, algumas faltaram, mas nada que comprometesse.
Eu me senti super à vontade, porque foram abordados assuntos que particularmente eu domino (quatro anos trabalhando com as disciplinas de planejamento turístico e os projetos da consultoria me habilitam, né?) e em grande parte, estava mesmo entre meus pares. Profissionais de longa data, pessoas conhecidas, outras com quais eu já trabalhei ou ainda trabalho.
É... Florianópolis é uma cidade pequena mas com problemas complexos e uma tarde somente não foi o suficiente para realizar a exposição de tudo que até agora foi aprontado pelas consultoras - Márcia Godinho e Tânia Brizolla. Elas conduziram tudo muito bem, já que o público embora de diversos setores do turismo, estava bem interado do assunto. Ávido por resultados, é verdade.
Eu mesma, expus minha opinião por diversas vezes e o bacana é que fui escutada. Também criticada, mas algumas pessoas também se manifestaram alinhadas com minhas ideias depois em conversas durante o coffee-break. Em especial a questão da capacitação profissional (atendimento, excelência na prestação de serviços e relacionamento com o cliente) que também deve integrar as questões mercadológicas (já que são um conjunto de ações, certo?)
Sobre o endomerketing que eu questionei no inicio do evento, não me foi respondido plenamente, conforme me disseram que aconteceria depois. Não deve ter dado tempo. Foi isso. É que não é de hoje que observo, mesmo que empiricamente, a repulsa dos moradores da cidade com relação ao turista. As redes sociais ficam cheias de posts malcriados. Uma cidade verdadeiramente turística recebe bem o turista e ponto. Reconhece seus problemas e soluciona.
Ai que utopia... mas enfim, Florianópolis não pode se dar ao luxo de ser antipática com o turista. Seja ele o rico endinheirado, seja ele o que veio pelo CVC em10 x no cartão. Por isso a minha pergunta. Não elaborei assim, toda redondinha, porque simplesmente não tive chance. O workshop foi bem corrido e a todo tempo parecia que estávamos correndo mesmo contra o relógio. Mas em outro momento, me posiciono melhor com relação a esta questão, considerando que acredito que seja um fator a ser trabalhado como ação estratégica de marketing.
Quero deixar registrado o empenho da Bianca Antonini e do Wilson Sanches, ambos do Sebrae e o prazer em conhecer as consultoras pessoalmente, que acredito eu, têm ainda alguns desafios pela frente, mas possuem a expertise necessária.
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