9 de dez. de 2014

Plano de Marketing de Florianópolis

Vista noturna de Florianópolis a partir do Morro da Cruz.
Tentando conciliar minhas atividades profissionais com a vida pessoal e alguma coisa de social, finalmente hoje consegui participar de um evento do chamado trade turístico.

Promovido pela Prefeitura de Florianópolis e organizado pelo Sebrae (pelo o que entendi é isso), aconteceu o Primeiro Wokshop do Plano de Marketing da cidade.

Acredito que foi mais para validar conceitos e ações, mas foi super produtivo. Me surpreendi pela adesão das entidades - sim, algumas faltaram, mas nada  que comprometesse.

Eu me senti super à vontade, porque foram abordados assuntos que particularmente eu domino (quatro anos trabalhando com as disciplinas de planejamento turístico e os projetos da consultoria me habilitam, né?) e em grande parte, estava mesmo entre meus pares. Profissionais de longa data, pessoas conhecidas, outras com quais eu já trabalhei ou ainda trabalho.

É... Florianópolis é uma cidade pequena mas com problemas complexos e uma tarde somente não foi o suficiente para realizar a exposição de tudo que até agora foi aprontado pelas consultoras - Márcia Godinho e Tânia Brizolla. Elas conduziram tudo muito bem, já que o público embora de diversos setores do turismo, estava bem interado do assunto. Ávido por resultados, é verdade.

Eu mesma, expus minha opinião por diversas vezes e o bacana é que fui escutada. Também criticada, mas algumas pessoas também se manifestaram alinhadas com minhas ideias depois em conversas durante o coffee-break. Em especial a questão da capacitação profissional (atendimento, excelência na prestação de serviços e relacionamento com o cliente) que também deve integrar as questões mercadológicas (já que são um conjunto de ações, certo?)

Sobre o endomerketing que eu questionei no inicio do evento, não me foi respondido plenamente, conforme me disseram que aconteceria depois. Não deve ter dado tempo. Foi isso. É que não é de hoje que observo, mesmo que empiricamente, a repulsa dos moradores da cidade com relação ao turista. As redes sociais ficam cheias de posts malcriados. Uma cidade verdadeiramente turística recebe bem o turista e ponto. Reconhece seus problemas e soluciona.

Ai que utopia... mas enfim, Florianópolis não pode se dar ao luxo de ser antipática com o turista. Seja ele o rico endinheirado, seja ele o que veio pelo CVC em10 x no cartão. Por isso a minha pergunta. Não elaborei assim, toda redondinha, porque simplesmente não tive chance. O workshop foi bem corrido e a todo tempo parecia que estávamos correndo mesmo contra o relógio. Mas em outro momento, me posiciono melhor com relação a esta questão, considerando que acredito que seja um fator a ser trabalhado como ação estratégica de marketing.

Quero deixar registrado o empenho da Bianca Antonini e do Wilson Sanches, ambos do Sebrae e o prazer em conhecer as consultoras pessoalmente, que acredito eu, têm ainda alguns desafios pela frente, mas possuem a expertise necessária.